terça-feira, 31 de maio de 2016

A importância das mídias sociais nas manifestações


A Internet tem feito jus à sua função e provado ser um mecanismo cada vez mais dinâmico, que se adapta de acordo com as necessidades de seus usuários. Os diversos suportes disponibilizados, como Whatsapp, Twitter, Facebook e Instagram têm permitido, não apenas a simples comunicação, mas também a realização de algo de dimensões muito maiores: a organização e planejamento de manifestações políticas.

Em 2011, o mundo vivenciou uma série de protestos em diversos países do Oriente Médio e do norte da África. Sob um governo ditatorial e desgostosos com a crise econômica, a falta de emprego e a corrupção do país, as pessoas decidiram exigir mudanças. A forma que encontraram para mobilizar todo o país foi recorrer às redes sociais. Por meio delas, todos começaram a participar, comentar e planejar os protestos. Após ter consciência do papel da Internet nessas manifestações, o governo cortou o acesso da mesma, mas já era tarde uma vez que os comentários já haviam sido disseminados e chamando a atenção de outras pessoas de países, também ditatoriais.

Em 2013, a presença da Internet teve influência similar no Brasil. Em um país com dimensões continentais, as dificuldades de comunicação são múltiplas, necessitando das redes sociais como “ponte” que intermediaria as discussões entre as regiões brasileiras. A onda de protestos foi simultânea em diversos estados e as pessoas gritavam por todo o país “hashtags” das mídias, como “O gigante acordou”; “Não é só por 20 centavos”; “Verás que um filho teu não foge à luta”; entre outras. As exigências da população não depuseram a presidenta, mas a obrigou a mudar sua conduta e ajudou a intensificar as investigações de corrupção.


As manifestações ajudaram a perceber a outra “face” da Internet, uma face mais séria e abrangente. As redes permitiram transformar governos e a vida de pessoas, como também unir diversas nações em prol do bem comum. Com sua característica aberta, ou seja, independente de governo, a Internet revela que quem manda é o povo e que a liberdade e os direitos devem ser preservados.

Por: Fabiane Balbino, Fernanda Melo e Maria Alice Juliani

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